ACI e ABI se solidarizam com os jornalistas agredidos em Brasília e pedem providências ao Governo Federal

A Associação Cearense de Imprensa (ACI) subscreve, de forma integral, a posição da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e também repudia as agressões sofridas por jornalistas brasileiros e estrangeiros durante declaração do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta terça-feira (30), no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Somos solidários aos colegas e pedimos providências do Gabinete de Segurança Institucional e da Secretaria de Imprensa da Presidência da República para que tais fatos não mais se repitam.

Após a reunião com presidentes da América do Sul, seguranças empurraram e agrediram os repórteres que tentaram se aproximar de Maduro. Tais ações violentas provocaram a indignação dos profissionais presentes. Houve um princípio de tumulto.

Não havia estrutura adequada para o trabalho dos profissionais na área do saguão, como a disponibilização de um púlpito e uma prévia organização das posições. Com isso, houve tumulto, que se agravou durante a passagem do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que foi cercado por jornalistas e cinegrafistas quando parou para conceder uma entrevista. Na confusão, jornalistas foram agredidos por integrantes das equipes de segurança, que agiram com truculência.

A ABI reafirma seu compromisso com a defesa da liberdade de expressão, do direito à livre informação e do livre exercício do jornalismo e pede às autoridades brasileiras uma rigorosa apuração do caso e punição dos agressores.