Defesa da democracia é luta permanente

Nesta quinta-feira (31/03), transcorrem 58 anos do início da Ditadura Militar em nosso País. Um período traumático, que deixou entre nós consequências que se fazem sentir até hoje. A derrubada do então presidente João Goulart pelas forças armadas do país, dando início ao período de exceção que ficou conhecido como “Regime Militar” (1964-1985), deixou sequelas na sociedade brasileira.

A Ditadura Militar no Brasil passou por momentos diferenciados ao longo de seus 21 anos de duração. O primeiro foi a legalização do regime autoritário, por meio de decretos-lei e de uma nova Constituição. Na sequência, houve o recrudescimento da repressão e da violência estatal contra os opositores da Ditadura. Por fim, houve a reabertura política, com a Lei da Anistia e o movimento pelas eleições diretas para presidente da República, em 1984.

No Ceará, houve consequências variadas. Entre 1964 e 1969, nada menos que 19 deputados estaduais e seis deputados federais tiveram seus mandatos cassados. Os deputados estaduais tiveram posteriormente o decoro parlamentar restituído pelo Poder Legislativo.
As cassações atingiram ainda três vereadores por Fortaleza: Tarcísio Leitão, Manoel Aguiar de Arruda e Luciano Barreira. Em 2011, o Poder Legislativo municipal também restaurou o decoro parlamentar dos vereadores cassados.

Quase seis décadas depois de iniciado o Regime Militar, o momento é de reflexão sobre os desafios no Brasil contemporâneo, especialmente para aqueles e aquelas que militam na imprensa. A Associação Cearense de Imprensa (ACI) atua em permanente defesa das liberdades de imprensa e de expressão, atenta aos fatos sócio-políticos e às suas consequências para os profissionais de imprensa. Neste particular, estamos em sintonia com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) que, sem tréguas, prossegue em defesa da plena democracia para todos e todas.

A luta pela democracia é permanente. Para isto, são necessárias instituições fortes e comprometidas com os valores daqueles e daquelas que as compõem. As Associações de Imprensa são fundamentais nesse processo, mais do que nunca – para seus associados, e, para além deles, para a sociedade brasileira.

O período histórico, que se iniciou em 31 de março de 1964, com a posse do presidente Humberto de Alencar Castello Branco, contou com a participação de líderes políticos do Ceará em momentos marcantes.

A Ditadura Militar no Brasil passou por momentos diferenciados ao longo de seus 21 anos de duração. O primeiro foi a legalização do regime autoritário, por meio de decretos-lei e de uma nova Constituição. Na sequência, houve o recrudescimento da repressão e da violência estatal contra os opositores da Ditadura. Por fim, houve a reabertura política, com a Lei da Anistia e movimento pelas eleições diretas para presidente da República, em 1984.

No Ceará, houve consequências variadas. Entre 1964 e 1969, nada menos que 19 deputados estaduais e seis deputados federais tiveram seus mandatos cassados. Os deputados estaduais tiveram posteriormente o decoro parlamentar restituído pelo Poder Legislativo. As cassações atingiram ainda três vereadores por Fortaleza: Tarcísio Leitão, Manoel Aguiar de Arruda e Luciano Barreira. Em 2011, o Poder Legislativo municipal também restaurou o decoro parlamentar dos vereadores cassados.

Quase seis décadas depois de iniciado o Regime Militar, o momento é de reflexão sobre os desafios no Brasil contemporâneo, especialmente para aqueles e aquelas que militam na imprensa. A Associação Cearense de Imprensa (ACI) atua em permanente defesa das liberdades de imprensa e de expressão, atenta aos fatos sócio-políticos e às suas consequências para os profissionais de imprensa. Neste particular, estamos em sintonia com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) que, sem tréguas, prossegue em defesa da plena democracia para todos e todas.

A luta pela democracia é permanente. Para isto, são necessárias instituições fortes e comprometidas com os valores daqueles e daquelas que as compõem. As Associações de Imprensa são fundamentais nesse processo, mais do que nunca – para seus associados, e, para além deles, para a sociedade brasileira.

Salomão de Castro
Presidente da Associação Cearense de Imprensa (ACI)